27 de Enero 2005

Eleccións portuguesas III

Xa se sabe que os programas electorais son para gañar votos non par cumplilos, até parece que está popularmente aceptado. Aquí van algúns pontos dos diferentes programas que me chamarona a atención:
CDU-Ver as 25 medidas urxentes.

3. Aumento intercalar em 2005 do Salário Mínimo Nacional, fixando-o em 400 euros e dos vencimentos da Administração Pública em 3%, assegurando que nenhum trabalhador tenha um aumento inferior a 25 euros.

4. Aumento intercalar em 2005 das pensões e reformas fixando a pensão social em 178 euros, a pensão agrícola em 214 euros e as pensões da segurança social escalonadas entre 231 euros e 356 euros, correspondendo, respectivamente, a 50%, 60% e 65%-100% do valor do Salário Mínimo Nacional líquido que propusemos (356 euros).
Pedir isto da unha idea de como pode estar o Pais.

PSD-Ver programa eleitoral

4. Manter a recuperação do sistema nacional de
saúde fixando, mais uma vez, objectivos ambiciosos
em termos de qualidade de serviço
Tempo de espera por cirurgia e consulta médica
(de 5 anos para 6 meses)
Quota de mercado dos medicamentos genéricos
(de 10% para 30%)

Vendo como está a sanidade, onde hai que pagar por ir ás urgencias centralizadas non hospitais, pagar as taxas moderadoras(un canon por probas diagnósticas), grandes carencias de personal sanitario, pago de medicamentos(porcentaxe) polos pensionistas e xestión privada caótica de certos hospitais e tantas outras cousas, ao PSD só se lle ocurren estas medidas.

PS- Ver bases programáticas
4. Qualificar os portugueses

A qualificação dos recursos humanos, através do sistema de educação/formação é decisiva para a agenda de crescimento do PS, assumida pelo Plano Tecnológico. Na verdade, o atraso de desenvolvimento do País é também, e especialmente, um défice de qualificações. Temos consciência, portanto, que a sustentabilidade da nossa agenda de crescimento, do nosso desenvolvimento científico e tecnológico, da inovação, dependerão criticamente da superação dos graves atrasos no processo de qualificação dos portugueses.

Apenas 20% da população portuguesa dos 25 aos 64 anos completou o 12º ano, contra 65% na média da OCDE. Apenas 9% da população portuguesa na mesma faixa etária completou o nível de ensino superior, contra 24% na OCDE.

Mas Portugal não tem apenas um défice de pessoas qualificadas no conjunto da sua população activa. Esse défice, embora mais reduzido, atinge ainda valores muito elevados nas gerações mais jovens. Na população portuguesa com idades entre os 20 e os 24 anos, 47% tem escolaridade inferior ao nível secundário e não se encontra a estudar (19% na média dos países da OCDE). Cerca de metade desses jovens não concluiu a escolaridade obrigatória.


Outro indicador de como está o Pais, só o 20% dos portugueses completou o 12º ano de escolaridade(comparável ao 3º ano de BUP).

Non poiden atopar un documento programático do BE nin do CDS-PP, fica para outro día.

Moito camiño está por facer, demasiado, penso que a solución é un novo 25 de Abril que poña a cada un no seu sitio e de esperanzas aos portugueses. Con uns salarios baixos e/ou conxelados, con unha educación na que miles de profesores nao teñen seguridade(en todos os aspectos) no traballo e uns pais que non poden soster os gastos derivados, con un aumento do peche de empresas e o conseguinte desemprego, con unha despoboación e avellentamento do interior...isto parece a Galiza, por algo sempre digo que somos irmáns.

Escrito por Xisbe a las 27 de Enero 2005 a las 06:12 PM
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