Durante três anos um casal de andorinhas-das-chaminés (hirundo rustica) nidificou junto da minha varanda. Na primavera passada só chegou um dos elementos do casal - o outro, provavelmente terá morrido durante a migração. Durante semanas a sobrevivente chamou pela companheira, até desistir. Estava tão desesperada que quase não ligava à minha presença quando ia à varanda: quase podia tocá-la com a mão. Raramente terei visto sentimentos tão «humanos» como nessa ave. E esta história e imagens impressionantes fizeram-me lembrar as «minhas» andorinhas.
(Desculpa ter escrito em português, mas, embora o possa entender, não domino o galego).
Interessante história que confire a das fotografias.
Gracias Paulu, português e galego são a mesma coisa, percébe-se bem.
Saúdos.